Quim Torra foi condenado por ter mantido nas fachadas das instituições catalãs – incluindo a do Palácio Generalitat de Barcelona – estandartes de solidariedade para com os governantes eleitos condenados a pesadas penas de prisão.
As manifestações decorrem esta segunda-feira à noite em toda a Catalunha, a convite do ANC (Assemblea Nacional Catalana) e do Òmnium Cultural, sob o lema: “Defendamos o presidente, lutemos pela independência”.
Quim Torra também planejou ir nesta terça-feira para a prisão de Lledoners, onde os líderes catalães processados após os eventos de 1-0 estão encarcerados.
Teoricamente, logo que o veredicto seja publicado no Boletim Oficial do Estado (BOE) e na Generalitat da Catalunha, fica vaga a presidência da principal instituição catalã.
Entretanto, Torra permanecerá em funções para se dedicar exclusivamente à gestão da situação da saúde. A partir de então, serão abertas duas secções – uma jurídica e outra política – em simultâneo na Catalunha: por um lado, Torra apelará ao Tribunal Constitucional, antes de possivelmente dirigir-se ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Por outro lado, as eleições parlamentares devem ocorrer no início do ano, a fim de escolher um novo presidente da Generalitat.
