Como os franceses veem o mundo profissional de amanhã? Esta é a pergunta que a consultoria especializada e pesquisas KPAM tentou responder, por meio de uma pesquisa com 13.500 funcionários de grandes grupos franceses. De acordo com os resultados, revelados esta quarta-feira na 39ª edição do Congresso de RH ‘, destaca-se a vontade de perpetuar a prática do teletrabalho.
A viagem de casa para negócios é o motivo mais comum citado pelos teletrabalhadores. Durante a primeira onda da epidemia, 37% dos entrevistados disseram que economizaram tempo trabalhando em casa, mas também sentiram menos estresse. Um exemplo dessa carga mental ligada ao transporte? A perda de tempo em encontrar uma vaga para estacionar ao chegar ao trabalho pela manhã.
Para 20% dos colaboradores pesquisados, o teletrabalho também foi uma oportunidade de apontar condições prejudiciais de trabalho. Além do estresse relacionado ao tempo de deslocamento, há ruídos, interrupções e solicitações permanentes de terceiros, a impossibilidade de escolher um nível de conforto personalizado (luz, temperatura), o mau ambiente em algumas equipes ou mesmo reuniões fixas em 6 : 00h00 (especialmente para pais jovens).
Apesar de tudo, os franceses ainda desejam dedicar-se ao trabalho, 22% expressando uma “forte necessidade de laços sociais no que diz respeito à empresa”.