“A partir da meia-noite de segunda-feira, 12 de outubro, vou interromper toda hidratação, dieta e tratamento, exceto analgésicos”, disse Alain Cocq à AFP.
Em 5 de setembro, Alain Cocq cessou toda hidratação, dieta e tratamento, mas após vários dias de sofrimento, foi hospitalizado e teve que retomar o tratamento.
“Naquele momento, o Samu interveio e se ofereceu para aliviar minha dor, o que eu aceitei: houve um mal-entendido porque eles entenderam que era preciso retomar a hidratação e a alimentação”, explicou Alain Cocq em uma intervenção, de seu leito médico por videoconferência, na Assembleia Geral da Associação pelo Direito de Morrer com Dignidade (ADMD), que decorreu sábado, em Dijon.
“Desta vez, é claro: tive a ajuda de um advogado e o Samu será servido pelo correio”, disse Alain Cocq à AFP, referindo que tinha sido aconselhado pelo advogado François Lambert, sobrinho do enfermeiro Vincent Lambert em estado vegetativo que morreu em julho de 2019 na França após uma profunda sedação desejada por sua esposa e François, mas à qual seus pais se opuseram.
