Enquanto a metade das cédulas mal havia sido contada, na manhã desta quarta-feira (horário francês), a mais completa incerteza cercou o resultado da eleição americana onde Donald Trump resistiu muito melhor do que o esperado.
Os americanos participaram de forma esmagadora nesta eleição presidencial de 2020, fortemente ajudados pelos 102 milhões de votos antecipados. O recorde de participação não estará longe de cair. Uma apresentação como a 3ª onda de Covid-19 atinge os Estados Unidos de frente.
Mas, embora a eleição se tornasse um referendo anti-Trump, está claro que o presidente cessante fez mais do que resistir, como sua pontuação na Flórida, onde finalmente venceu com 1 milhão de votos a mais do que em 2016.
Mais uma vez, as pesquisas estavam erradas no estado da Flórida, pois deram a Biden uma grande vantagem até a véspera da votação.
Os americanos, portanto, não rejeitaram Donald Trump que, embora 60% dos votos tivessem sido contados, não havia perdido nenhum estado ganho em 2016, mesmo que Arizona e Carolina do Norte estivessem em uma renúncia favorável a Biden.
Assim como em 2016, a América e o mundo estão suspensos, no início do dia de quarta-feira, 4 de novembro, aos resultados dos estados operários do norte do país. Esta eleição será disputada em torno dos Grandes Lagos.
A prorrogação poderia até ser prorrogada se a eleição dependesse da Pensilvânia, estado que contará as urnas antecipadas por três dias, prazo concedido a este estado pela Suprema Corte antes da votação.
O que dar a este duelo Trump-Biden dos ares de Bush Jr-Al Gore, que deu seu veredicto apenas mais de um mês após a eleição.