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Como o Júlio-Verne College, em Carcassonne, gerencia o novo protocolo de saúde

O estabelecimento de 700 alunos intensificou as medidas para evitar a mistura de alunos, incluindo uma chamada de recesso escalonada.

“Os alunos do 6º ano descem para o pátio com os seus professores”. Em vez da campainha tradicional, é esta mensagem de voz que os adolescentes da faculdade Júlio-Verne em Carcassonne ouvem desde segunda-feira, 9 de novembro, quando saem para o recreio. Precisamente para os sextos, a chamada toca às 9h45, depois às 9,47 para os quintos e assim por diante, de dois a dois minutos. “Os únicos potencialmente passíveis de serem penalizados são os professores, se um deles, por exemplo, estiver entre os que descem primeiro e os que sobem primeiro. Mas conseguimos manter os 15 minutos de recesso para todos os alunos “, garante o diretor do colégio, Frédéric Albarel, que reconhece que” o sistema precisa ser um pouco rodado, mas parece funcionar bem “.

Cronogramas retrabalhados

Neste colégio Audois, como noutros locais, as novas regras sanitárias conduziram à elaboração de uma adenda ao protocolo em vigor. “Trabalhamos desde o início da segunda semana de férias. Para a minha assistente, foi um trabalho muito grande retomar todos os horários”, disse a diretora. O objetivo era que cada classe recebesse uma sala e que os adultos se mudassem. Graças aos esforços de toda a comunidade educacional – professores de techno, por exemplo, concordaram em lecionar em uma sala de aula normal – “o sistema funcionou bem na segunda-feira”, diz Frédéric Albarel.

Nenhum aluno contaminado, e o número de adultos positivos pode ser contado nos dedos de uma mão

Outra questão: os procedimentos de entrada e saída do estabelecimento, que devem ser tornados mais fluidos, devido à Covid, mas também para cumprir os requisitos do nível “Ataques de emergência” do plano Vigipirate. “Decidiu-se abrir apenas a portinhola mas deixar o acesso livre, sendo o controlo feito a meio, após a entrada no estabelecimento”. A multidão em frente ao colégio – perigosa por dois motivos – foi evitada.

Por ora, as medidas tomadas em Júlio-Verne parecem dar frutos: o colégio não registrou nenhuma contaminação de alunos e de adultos “pode-se contar nos dedos de uma mão”; todos eles “ocorreram fora do estabelecimento”, disse o diretor.

Dobrar ou não?

Quanto a passar as faculdades no mesmo regime do colégio – bifurcação, afastamento de meio período – “é tecnicamente bem viável, ressalta a diretora do colégio Júlio-Verne. Mas pedagogicamente, o risco é ver repetir o ocorrido na primavera: quanto mais complexos ficamos, maior a probabilidade de perdermos alunos pelo caminho.

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