Mal instalado, mas ainda não completamente livre do ocupante da Casa Branca, o 46º presidente dos Estados Unidos queria mostrar seu apoio a seus “aliados” diante do terrorismo. Uma mudança radical de tom.
Mensagem aos franceses do presidente eleito Joe Biden. pic.twitter.com/wdgn5x60TD
– LAURENCE HAIM (@lauhaim) 13 de novembro de 2020
“Neste dia que marca o 5º aniversário dos terríveis ataques terroristas, que deixaram 130 vítimas inocentes e feriram quase 500 outras, Jill e eu gostaríamos de prestar nosso apoio ao povo da França …”
É nesses termos que o novo Presidente dos Estados Unidos se dirigiu aos franceses em uma carta, homenageando assim as vítimas dos atentados de 13 de novembro de 2015 reivindicados pelo Daesh. Uma série de ataques mortais que, do Stade de France ao Bataclan, passando pelas esplanadas dos cafés, mergulharam Paris e todo o país no medo e desencadearam um estado de emergência na França, situação sem precedentes desde a guerra da Argélia.
Esses ataques continuam sendo os mais mortíferos perpetrados na França desde a Segunda Guerra Mundial.
Uma mensagem de apoio que também marca uma mudança de tom e método para o novo presidente dos Estados Unidos. Uma diplomacia que contrasta com as práticas de seu antecessor Donald Trump, um grande seguidor de tweets. Nesta carta, Joe Biden diz que deseja “restaurar a cooperação com seus parceiros e aliados, incluindo a França” para lutar contra o terrorismo.
