O número de casos de COVID-19 nos Estados Unidos estava perto de 12 milhões no sábado, poucos dias antes do Dia de Ação de Graças, um feriado familiar que, segundo especialistas em saúde, pode ajudar a espalhar o vírus.
Em seu relatório diário, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos relataram 11.843.490 casos, 192.673 a mais que na sexta-feira.
A epidemia matou 1.885 pessoas em 24 horas, com um total de 253.600 mortes, um recorde mundial.
Dados da Reuters mostram que o ritmo de novas infecções nos Estados Unidos acelerou, com quase um milhão de casos registrados nos últimos seis dias.
Uma degradação que levou cerca de vinte estados a impor novas restrições radicais para tentar conter o vírus.
As autoridades dizem que a onda de infecções pode sobrecarregar o sistema de saúde se os americanos não seguirem a “forte recomendação” do CDC de não viajar durante o Dia de Ação de Graças, comemorado na quinta-feira.
“Estamos alarmados com o aumento exponencial de casos, hospitalizações e mortes”, disse Henry Walke, chefe do CDC.
Imagens de vídeo postadas no Twitter na sexta-feira mostraram dezenas de pessoas usando máscaras se aglomerando nos portões de embarque do Aeroporto Sky Harbor em Phoenix, Arizona.
O número de pessoas que viajam de avião para os Estados Unidos no Dia de Ação de Graças deve cair 47,5% em relação a 2019, enquanto o número de pessoas que viajam de carro deve diminuir apenas cerca de 4%, de acordo com um relatório. publicado no início deste mês pela American Automobile Association.
O grupo americano Pfizer anunciou nesta sexta-feira que havia entrado com pedido na Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária americana, para autorização emergencial (EUA) de comercialização nos Estados Unidos de sua vacina candidata contra COVID-19 desenvolvido com a start-up alemã BioNTech.
A dupla Pfizer-BioNTech disse na quarta-feira que sua vacina COVID-19 foi 95% eficaz e não teve efeitos colaterais importantes.