Durante seu discurso, na noite desta terça-feira, 24 de novembro, Emmanuel Macron falou sobre a estratégia de vacinação implementada na França a partir do próximo mês. Descriptografia.
“Não obrigatório”
“Não farei vacinação obrigatória”, assegurou primeiro o Presidente da República para desarmar o debate sobre este ponto que agitou a empresa desde os anúncios dos resultados das primeiras vacinas.
Cidadão coletivo
“Um comitê científico ficará responsável por monitorar essas vacinações”, acrescentou. “Também será criado um coletivo de cidadãos para envolver a população de forma mais ampla”. Este coletivo de cidadãos terá como missão tranquilizar e informar a população. “A vacinação deve ser feita de forma clara e transparente, compartilhando em cada etapa todas as informações do que sabemos e do que não sabemos”, explicou.
Primeiras mordidas no final de dezembro
Segundo o chefe de estado, as primeiras injecções serão administradas até ao final de Dezembro – início de Janeiro. Ele também prometeu que a França teria doses de vacina suficientes para todos: o país deve “garantir o número de doses. Fizemos isso com a União Europeia e a Comissão, comprando aos produtores, tornando possível produzir o máximo possível na Europa. “
Pessoas frágeis em prioridade
Nesta primeira campanha, Emmanuel Macron especificou que a vacina será inoculada com prioridade “nas pessoas frágeis e, portanto, nas mais velhas”. “As autoridades sanitárias vão definir as modalidades práticas para a implantação da vacina em hospitais e lares de terceira idade”.
A corrida pela vacina se intensificou nas últimas semanas. Na terça-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia havia feito um pedido de 160 milhões de doses da americana Moderna.
Desde 25 de novembro, três laboratórios anunciaram que têm resultados muito promissores: Pfizer, Moderna e AstraZeneca. Prevê-se que seja comercializado no final de 2020 ou no início de 2021.