O FDA dos EUA autorizou na sexta-feira o uso emergencial da vacina COVID-19 desenvolvida pelo laboratório americano Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech.
A vacina pode ser administrada a pessoas com 16 anos ou mais. Os profissionais de saúde e idosos que vivem em instituições de cuidados de longo prazo serão os primeiros a receber quase 2,9 milhões de doses.
O governo dos EUA disse que começará a distribuir a vacina em todo o país imediatamente após a liberação da FDA, e as primeiras vacinações ocorrerão no início da próxima semana.
Os anúncios das autoridades americanas sobre a vacina chegam enquanto os Estados Unidos registram, ontem, um novo recorde de contaminação com quase 235 mil casos de Covid-19 registrados em 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Ao mesmo tempo, o país, enfrentando uma repercussão espetacular da epidemia por mais de um mês, deplorou quase 2.600 mortes pela doença em 24 horas. Mais de 108.000 pessoas estão atualmente hospitalizadas com coronavírus
“As primeiras doses serão administradas nas próximas 24 horas”, anunciou o presidente dos EUA, Donald Trump, em um vídeo postado no Twitter.
“Tenho orgulho de dizer que garantimos que essa vacina seja gratuita para todos os americanos”, acrescentou.
Milhões de americanos poderiam ser vacinados este mês, ainda mais se a vacina desenvolvida pelo laboratório Moderna também fosse aprovada rapidamente.
A vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNtech já foi administrada no Reino Unido.
Também foi aprovado no Canadá, Bahrein e México. A epidemia de coronavírus matou mais de 295.000 pessoas nos Estados Unidos, o país mais afetado do mundo.
