Porto do Príncipe. Quatro assassinos do país latino-americano, o presidente do Haiti, Jovenel Moise, foram mortos pela polícia em um confronto violento. O delegado disse que dois assassinos também foram presos. Dizem que esses assassinos fizeram reféns três policiais. No início da terça-feira, um grupo de pessoas não identificadas se passando por agentes da Agência de Drogas dos Estados Unidos o atacou e matou na residência particular do presidente Jovanel Moise. O assassinato do presidente causou mais caos neste país caribenho, que é o mais pobre do continente americano. A inflação aumentou no Haiti e há frequentes guerras de gangues e tumultos. Jovenel Moise tentou governar um regime cheio de ditadura. Não só isso, ele também tentou mudar a constituição do país. O PM provisório Claude Joseph declarou a lei marcial.
Joseph proibiu todos os voos no país e selou as fronteiras. Ao mesmo tempo, a República Dominicana posicionou seu exército de segurança na fronteira com o Haiti. O chefe de polícia do Haiti, Leon Charles, disse que três policiais foram feitos reféns por supostos assassinos na quarta-feira. Depois disso, houve um confronto violento entre a polícia e os assassinos. Neste, todos os policiais foram evacuados com segurança. Ele disse que 4 assassinos foram mortos no tiroteio e dois foram presos. Ainda não está claro quantos mais estão fugindo.
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O primeiro-ministro interino Claude Joseph disse que a esposa de Moise e a primeira-dama, Martini Moise, foram baleadas no ataque e foram hospitalizadas. Joseph condenou o “ato repugnante, desumano e brutal” e disse que a Polícia Nacional do Haiti e outras autoridades estavam mantendo o controle sobre a situação no país caribenho. “A democracia e a república vencerão”, disse ele. O assassinato ocorreu na noite de terça-feira em meio a um agravamento da crise de estabilidade política e econômica no país e ao aumento da violência das gangues. Sob o governo de Moise, havia instabilidade e raiva constantes em um país com uma população de mais de 11 milhões.