A Suíça disse na sexta-feira que foi informada pelas autoridades francesas que um refém suíço mantido em Mali por quatro anos havia morrido.
“Ela foi supostamente morta pelos sequestradores da organização terrorista islâmica Jama’at Nasr al-Islam wal Muslim (Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, nota do editor) há cerca de um mês”, disse o Departamento Federal de Relações Exteriores em seu site.
“As circunstâncias exatas do assassinato do refém suíço ainda não estão claras. As autoridades francesas foram informadas dessa execução por meio do refém francês recém-libertado”, acrescentou o ministério.
Sophie Pétronin, 75, foi libertada esta semana no Mali, onde foi sequestrada em dezembro de 2016. Ela voltou para Paris na sexta-feira ao meio-dia.
“É com grande tristeza que soube da morte de nosso concidadão”, disse o conselheiro federal e ministro das Relações Exteriores da Suíça, Ignazio Cassis. “Condeno este ato cruel e expresso minhas mais profundas condolências aos familiares da vítima”.
Em colaboração com as autoridades do Mali e outros parceiros, as autoridades suíças trabalharam nos últimos quatro anos para garantir que a cidadã suíça fosse libertada e pudesse se reunir com sua família. Em várias ocasiões, membros do Conselho Federal pressionaram as autoridades do Mali para exigir a sua libertação, acrescentou o ministério.
