Para denunciar as precárias condições de ensino e saúde em que ocorre o retorno às aulas, segundo eles, os sindicatos dos professores convocam uma manifestação nesta quarta-feira, 14 de outubro de 2020, em frente à fiscalização da academia. Com, como sinal de mobilização, as famosas “máscaras antiderrapantes” desenvolvidas por uma famosa marca de roupa interior, que a Educação Nacional distribuiu aos professores.
A maioria dos sindicatos de professores faz a mesma observação. Segundo eles, longe de ser “normal”, este início de ano letivo é, pelo contrário, “particularmente complicado”. “As condições sanitárias em que se deu o início do novo ano letivo vão acompanhadas de uma degradação do nível pedagógico, sintetiza o subsecretário departamental da FSU, Marc Moliner. Vemos em particular que o número de alunos que fora do gancho por seis meses é muito mais alto do que o número oficial. E temos que tentar apagar esses seis meses sem fundos adicionais. “
Do lado da saúde, também não faltam os temas do descontentamento. “Dizem-nos que nos restaurantes o distanciamento é obrigatório, enquanto nas cantinas servimos seiscentas refeições por dia”, continua Marc Moliner. De maneira mais geral, as regras em constante mudança (distanciamento, fechamento de escolas etc.) não existem para tranquilizar os professores.
Pais de alunos para apoio
Além disso, a polêmica em torno das máscaras fornecidas pela Educação Nacional, apelidadas de “máscaras antiderrapantes” por serem desenvolvidas por uma famosa marca de roupas íntimas, não facilita. “Alguns médicos da ARS achavam que essas máscaras não eram um elemento de proteção suficiente para não serem consideradas como um caso de contato”, lembra Tanguy Lorre, da Fnec-FO.
Por tudo isso, o sindicato FSU-CGT-Sud-FO convoca manifestações nesta quarta-feira, 14 de outubro, a partir das 14h, em frente à Inspetoria Acadêmica de Perpignan. A Federação dos Conselhos de Pais (FCPE) apóia a mobilização.