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União Europeia: Os Vinte e Sete concordam com a nova política agrícola comum

“Depois de muitas horas de discussões, o novo PAC acaba de ser definido pelo Conselho de Ministros da Agricultura com medidas ambientais para todos os estados, concorrência mais justa dentro do mercado comum”, comentou no Twitter o ministro da Agricultura da França, Julien de Normandie

Os ministros europeus da agricultura acordaram na noite de terça para quarta-feira numa reforma da política agrícola comum sob o signo de uma maior consideração do impacto ambiental.
Só a PAC representa quase um terço do orçamento comunitário e subsidia tanto os agricultores como os projectos de desenvolvimento rural.
Os ministros concordaram que 20% dos subsídios pagos aos agricultores iriam para “práticas verdes”, como a agricultura orgânica ou sistemas agroflorestais.
Prevê-se que este projeto de reforma, que será agora debatido no Parlamento Europeu, entre em vigor em 2023, tendo os ministros acordado um período-piloto de dois anos, ou seja, uma implementação verdadeiramente eficaz a partir de 2025.
“Depois de muitas horas de discussões, o novo PAC acaba de ser definido pelo Conselho de Ministros da Agricultura com medidas ambientais para todos os estados, uma concorrência mais justa no mercado comum”, comentou no Twitter o ministro francês, Julien da Normandia.
“Era uma grande expectativa da França”, acrescenta.
Em nome do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), uma associação para a proteção do meio ambiente e apoio ao desenvolvimento rural, Jabier Ruiz estimou que este limite de 20% reservado para uma agricultura amiga do ambiente era muito baixo.
“Os ministros da Agricultura”, comentou, “essencialmente perpetuaram uma política agrícola que jogará dólares dos contribuintes pelo menos até 2027 na agricultura poluente e industrializada.”

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