O governo anunciou nesta segunda-feira o adiamento de três meses devido a uma epidemia, até 1º de abril de 2021, da aplicação da reforma do seguro-desemprego, que o governo quer manter apesar da oposição dos sindicatos.
O primeiro-ministro, Jean Castex, fez o anúncio durante uma reunião em Matignon com os parceiros sociais, com os quais fez um balanço das consequências do aumento da intensidade da epidemia de coronavírus. O chefe do governo afirmou sua preocupação em continuar as reformas “para transformar, modernizar nosso país, torná-lo mais forte e justo”.
Já adiada para 1º de janeiro de 2021, a reforma do seguro-desemprego entrará em vigor em 1º de abril de 2021, no mínimo. Este adiamento de três meses visa “dar aos parceiros sociais mais tempo para chegarem a acordo sobre os ajustamentos que vão ser feitos. São necessários na conjuntura económica que se deve transpor”, explicou a comitiva do Primeiro-Ministro.
Também foi discutido um possível endurecimento de medidas para conter a epidemia, como confinamentos localizados ou a generalização do teletrabalho.
Se o governo tomasse medidas restritivas adicionais, Jean Castex informaria os parceiros sociais a montante, disse a sua comitiva.