O planeta está de olho na “situação muito explosiva” dos Estados Unidos, onde Donald Trump se declarou vencedor da eleição presidencial antes mesmo do final da contagem dos votos.
Os temores de um futuro político desestabilizado, em um cenário de batalhas judiciais, ameaçam agora a liderança mundial já abalada por uma sucessão de crises, tanto em termos de saúde quanto sociais. Na manhã desta quarta-feira, embora os resultados das eleições nos Estados Unidos ainda não tenham sido divulgados, Donald Trump já pediu o fim da contagem dos votos das eleições presidenciais, alegando vitória em uma votação, mas ainda indecisa. Ele, portanto, assume a responsabilidade de mergulhar os Estados Unidos em uma situação caótica, enquanto a contagem dos votos continua e seu oponente democrata Joe Biden parecia em uma posição mais favorável.
Nesse contexto, a Alemanha está preocupada com uma “situação muito explosiva” nos Estados Unidos.
O Ministro da Defesa esta manhã julgou a “situação muito explosiva nos Estados Unidos” e alertou contra “uma crise constitucional” no país. “Isso é algo que deve preocupar a todos nós”, acrescentou o Ministro da Defesa no governo de Angela Merkel.
O ministro acrescentou que as relações entre Berlim e Washington foram “tensas nos últimos quatro anos” sob o presidente Trump. “Essa amizade é mais do que uma simples questão do atual governo na Casa Branca”, quer acreditar. No futuro, “teremos de fazer muito mais pelos nossos próprios interesses, na Alemanha e sobretudo com os outros europeus”, defendeu Kramp-Karrenbauer.
Às 12 horas, Joe Biden está liderando de acordo com a grande mídia dos EUA com uma pequena liderança. Entre 11 e 25 eleitores a mais do que seu rival Donald Trump. Mas o candidato democrata está atrasado em estados-chave. A incerteza é total.
