Os parlamentares da maioria estão trabalhando em uma licença de TV estendida a todos os franceses, mesmo aqueles que não têm uma televisão.
“Hoje, toda a gente consome conteúdos audiovisuais públicos, seja televisão ou rádio, e isso envolve todos os novos meios: computadores, tablets, smartphones ou mesmo assistentes de voz”, assegura Bruno Studer, presidente da Comissão de Assuntos Culturais e Educação da Assembleia Nacional questionada pela Capital.
Afirmação que justifica, aos olhos de quarenta eleitos do LREM, a concretização de um projeto que há vários anos se arrasta nas cartas da Assembleia: estender a licença de TV a todos os franceses, mesmo aos que não têm televisão.
Porém, para passar a pílula da universalização, esses eleitos propõem a redução do montante. Atualmente fixado em 138 euros na França metropolitana e 88 nos territórios ultramarinos, pode aumentar para 100 e 64 euros, respectivamente.
Outra novidade, com o desaparecimento do imposto habitacional ao qual a taxa está vinculada, a maioria dos parlamentares sugere “apoiar o pagamento da taxa ao imposto de renda”, explica Bruno Studer. Isso permitiria aumentar a eficiência e racionalizar os custos de cobrança ”. Uma medida que parece tecnicamente viável de acordo com os serviços da Bercy, relata Capital.
Roselyne Bachelot, ministra da Cultura, pretende propor à Assembleia no outono de 2021 uma reforma da licença audiovisual, durante os debates da lei de finanças de 2021, que seria aplicada até 2023, segundo as previsões do Capital. .