Trovoada nesta segunda-feira na guerra travada por equipes científicas ao redor do mundo para erradicar o vírus, a farmacêutica americana disse que sua vacina contra o covid-19 é “90% eficaz”, índice que se verificou ultrapassaria em muito todos expectativas.
“Um grande dia para a ciência e a humanidade”. É nesses termos que o diretor da Pfizer divulgou nesta segunda-feira os resultados da pesquisa lançada pelo laboratório para combater o vírus.
Assim, segundo o laboratório, uma eficiência de 90%, no ensaio de fase 3, última etapa antes da aprovação oficial da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 ultrapassa todos os cientistas e coloca a empresa americana em posição de pool no batalha frenética entre cientistas de todo o mundo. Uma corrida contra o tempo em que a Pfizer agora aparece como grande favorita, pois os resultados anunciados no estudo são convincentes. Resultados obtidos apenas sete dias após a 2ª dose da vacina administrada ao paciente e 28 dias após a primeira!
A fase 3 deste ensaio começou em 27 de julho em 43.538 pacientes, 38.955 dos quais receberam a segunda dose em 8 de novembro. Mesmo que a cautela permaneça em ordem, se todas as luzes permanecerem verdes, a empresa, associada à BioNTech, poderia eventualmente produzir 50 milhões doses até o final do ano e 1,3 bilhão de vacinas para o ano de 2021!
Um grande avanço científico que explodiu a participação no mercado de ações da empresa. Uma descoberta – com a qual Donald Trump e Jo Biden se alegraram – que dá esperança de uma saída mais rápida do que o esperado da crise.
ATUALIZAÇÃO: Temos o orgulho de anunciar, juntamente com @BioNTech_Group, que nosso candidato a #vaccina baseado em mRNA demonstrou, em uma análise interina, evidência inicial de eficácia contra # COVID19 em participantes sem evidência prévia de infecção por SARS-CoV-2.
– Pfizer Inc. (@pfizer) 9 de novembro de 2020