Em um primeiro vídeo postado nas redes sociais em janeiro, Mila ganhou as manchetes. Bis repetiu neste fim de semana.
A jovem, de 16 anos, não hesitou em insultar o Islã (“Sua religião é uma merda, seu Deus, coloquei o dedo no cu dela, obrigada, adeus”). Causando uma reação dupla. O primeiro, de muçulmanos chocados com suas palavras.
A segunda, a de muitas vozes que se levantaram para defender a jovem. Num contexto de liberdade de expressão.
Embora o caso tenha dividido a opinião pública, Mila também foi vítima de perseguições e até ameaças de estupro e morte.
“Cuidado com seu amigo Allah, por favor”
Mas enquanto acreditávamos que o arquivo estava fechado, um novo vídeo ressurgiu neste domingo nas redes sociais. Neste vídeo – provavelmente postado neste fim de semana, mas excluído de sua conta no Instagram – a jovem lança uma crítica à religião. Concluindo: “E por último, observe seu amigo Alá, por favor. Porque meus dedos estão no cu dele ainda não os tirei”.
Resultado: as redes sociais estão pegando fogo novamente. E se sempre podemos defender a liberdade de expressão da jovem, ao mesmo tempo que condenamos as ameaças de que é alvo, também podemos interrogar-nos sobre a elegância quanto o momento desta provocação, na sequência dos acontecimentos recentes (Atentados de Nice, assassinato de Samuel Paty). Em suma, o debate interminável.