O prefeito RN de Perpignan, Louis Aliot, prevê reduzir a contribuição municipal para a exploração do teatro do Arquipélago em 750 mil euros, que ascendeu em 2019 e 2020 a 3,75 milhões de euros por ano. Segundo o presidente da diretoria do teatro, Maurice Halimi, tal decisão pode colocar a estrutura em dificuldades.
O projeto não é trivial. E por um bom motivo: a cidade continua a ser a principal financiadora do teatro do arquipélago. Para além dos 4 milhões de euros que paga anualmente ao abrigo do contrato de arrendamento-compra das instalações, com vigência a 40 anos, tinha pago – em 2019 e 2020 – um subsídio de funcionamento de 3,5 milhões de euros por ano. Mais, de cada vez, 250.000 euros pelo fornecimento de pessoal.
Porém, neste mês de novembro, com o objetivo de antecipar a perda de receita devido ao confinamento (piscinas fechadas, etc.), o município do prefeito RN Louis Aliot, planeja, entre outras coisas, reduzir o financiamento municipal do Arquipélago (excluindo contrato de locação-compra) para 3 milhões de euros para 2021.
Se a situação evoluir, vamos reajustar
O Assistente de Cultura, André Bonet, confirma. “Ficamos com cobranças artísticas que serão consideravelmente limitadas em 2020, argumenta. Seis meses de programação foram cortados. Foram seis meses de inatividade e o subsídio não cedeu., Ninguém sabe se conseguiremos abrir no primeiro trimestre de 2021. Estamos a navegar à vista. Pensamos que com três milhões de euros, deve passar. No entanto, vamos marcar pontos todos os meses e, se a situação evoluir, reajustar o limiar. Não queremos para colocar o teatro em dificuldades. “
Apesar deste discurso tranquilizador, o presidente do conselho de administração do Arquipélago, Maurice Halimi, continua preocupado. “Não concordo com o raciocínio dos serviços da cidade, que aconselharam essa redução no subsídio aos eleitos, explica. Eles se baseiam em uma projeção que apresentei em reunião, no último dia 23 de outubro, e que apontava um superávit de 15 mil euros no orçamento do teatro para 2020. Mas, tendo em conta a contenção e os novos cancelamentos de espetáculos que caíram sobre nós, devemos fazer uma nova previsão. – Isso provavelmente deve ser um déficit … ”
Déficit anunciado …
Para Maurice Halimi, que deverá apresentar números atualizados ao longo da semana, não há dúvida. Se a redução do financiamento municipal for implementada, o Arquipélago poderá encontrar-se “em sérias dificuldades” no próximo ano: “Principalmente porque durante o primeiro confinamento, o Estado nos obrigou a pagar pelos mesmos espetáculos. Se foram cancelados. Tememos para ser comido com o mesmo molho para o segundo confinamento … “
Daí a importância, de acordo com o presidente do Arquipélago, de encerrar as contas do teatro para 2020, antes de se tomar uma decisão sobre a concessão do próximo ano.