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Voluntário envolvido no ensaio da vacina Corona narra sua história

Washington. Na segunda-feira, a fabricante Moderna deu nova esperança ao mundo, que anseia pela vacina no combate ao vírus corona. A empresa disse que sua vacina é até 95 por cento eficaz. No momento, testes com centenas de vacinas candidatas estão em andamento em todo o mundo, mas algumas empresas como a Pfizer, Moderna estão ganhando na corrida. Para a terceira fase do ensaio, os fabricantes estão realizando testes de vacinas em humanos. Milhares de pessoas já marcaram presença neste trabalho.

Da mesma forma, Leela Macor, jornalista da AFP, também se juntou aos ensaios clínicos. Ela compartilhou suas experiências depois de ingressar nos testes da Moderna. O especial é que Leela, que está sofrendo de asma, superou a dor de perder o pai por meio desse trabalho.

Decidiu se tornar um voluntário em busca da paz interior
Leela conta que por um lado nossa família passava por uma fase ruim, por outro, enfrentava uma perigosa realidade. Miami estava se tornando um ponto de encontro na América, e meu trabalho era cobrir essa história. Ela diz que a vida mudou completamente. Perdi meu pai, também tenho asma e se for infectado com corona, os resultados podem ser terríveis. A ideia de ajudar nesta perigosa crise médica me deu um pouco de paz interior. Conversei com meus amigos e familiares. Essas pessoas me ajudaram a decidir que os efeitos colaterais dos testes não seriam piores do que Kovid 19.

Leela diz que chegou ao Research Center of America, com sede em Miami, dois dias depois de cobrir a história do ensaio de Fase 3 na Flórida. Testes da Pfizer e Moderna estão acontecendo aqui. Marquei a consulta para terça-feira em meados de agosto e Moderna seria julgado neste dia.

Ele disse que a equipe do laboratório colocou um crachá em mim e fui levado a um escritório. Aqui foi explicado o que aconteceria. Junto com isso, ele também me deu um documento de 22 páginas. Leela diz que houve duas doses neste ensaio e dois voluntários receberam $ 2.400 para um estudo de dois anos. Os pesquisadores explicaram seus possíveis efeitos colaterais.

30 mil voluntários divididos em duas partes
Leela disse que 30 mil pessoas foram divididas em dois grupos. Um grupo consistia em pessoas que deveriam receber vacina e o outro grupo deveria receber placebo. Ele disse: ‘A enfermeira disse que nem nós sabíamos quem estava em qual grupo’.

Leela disse que pedi para fazer um teste de anticorpos, mas a enfermeira disse que os resultados não são muito precisos. A enfermeira disse ao medir minha pressão: ‘O placebo também é necessário como a vacina. Existe a necessidade de um grupo de controle no julgamento e você está ajudando a humanidade de alguma forma.

A enfermeira teve de 6 a 8 violações de sangue, fez testes de gravidez e insistiu no uso de anticoncepcionais durante o estudo. Especialistas dizem que não há informações completas sobre os efeitos colaterais do FETUS. Depois disso, duas pessoas trouxeram a vacina ou talvez fosse um placebo.

Aqui somos todos heróis
Leela disse que não senti dor com aquela injeção e me mantiveram sob observação por meia hora. Ele contou que uma enfermeira amarrou um pano atrás dele como o vestido do Superman. Quando perguntei o motivo disso, ele disse ‘Aqui somos todos super-heróis’. O laboratório me pediu para baixar um aplicativo para monitorar a temperatura e outros sintomas.

Quando voltei para casa, senti uma leve dor na mão. A segunda dose da vacina foi descoberta em setembro. Porém, desta vez a dor foi maior. Ele disse que onde havia uma injeção, havia um caroço vermelho. O especial é que ainda não sabem se ela foi uma vacina ou um placebo.

Leela diz que percebi que participar do julgamento foi um processo para lidar com meus sofrimentos. Foi uma contribuição muito pequena, mas a única maneira de saber era para me garantir que estamos lutando.

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