A seleção francesa foi relativamente poupada ao herdar da Ucrânia e da Finlândia o grupo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, de acordo com o sorteio realizado na segunda-feira em Zurique.
Os Blues, campeões mundiais em título, devem concluir esta campanha eliminatória em primeiro lugar em seu grupo para se classificarem diretamente para a Copa do Mundo, organizada no Catar de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022.
Ucrânia, Finlândia, Bósnia-Herzegovina, Cazaquistão e França compõem este acessível Grupo D para os jogadores de Didier Deschamps.
A Ucrânia é uma boa lembrança para os “blues”, que varreram a seleção comandada por Andrey Chevtchenko por 7-1 no último amistoso, há dois meses.
Acima de tudo, derrotou os ucranianos por 3 a 0 em uma repescagem em 2013, depois de perder por 2 a 0 em Kiev. Uma virada no destino de Didier Deschamps à frente da seleção, que se classificou por pouco para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A Finlândia, por outro lado, surpreendeu em novembro em um amistoso com a equipe da França (2-0), nos onze porém amplamente revisados, como evidenciado pelas ausências de Kylian Mbappé, Raphaël Varane e Lucas Hernandez.
– Barragens garantidas para os Blues –
A seleção francesa jogará suas oito partidas de qualificação em março, setembro e novembro de 2021, antes e depois da mudança do Euro em um ano para o próximo verão. A semifinal da Liga das Nações contra a Bélgica, ou mesmo a final, se vencer, acontecerá em outubro.
Para ter certeza de defender o título no Catar, os “blues” devem terminar na liderança do grupo, caso contrário, terão que passar pelas barragens em 2022. Com a esperança de arrebatar um dos últimos três bilhetes para a repescagem de Doha reservados a seleções europeias .
Em caso de acidente, os Blues já têm seu lugar reservado nas barragens em virtude de sua primeira vaga de grupo adquirida na Liga das Nações.
Mesmo campeões mundiais, os Blues não são automaticamente qualificados ao contrário de seus predecessores em 1998, os últimos detentores do título a receberem automaticamente um ingresso para a próxima edição.
Desde a primeira coroação, a seleção francesa disputou todas as Copas do Mundo, mas muitas vezes como convidada de última hora.
E ainda duas vezes graças às barragens: em 2013, contra a Ucrânia, portanto, e quatro anos antes contra a República da Irlanda, na partida de volta que ficou famosa pela mão de Thierry Henry.
O caminho para a Copa do Mundo de 2018 foi menos tortuoso, mas os homens de Didier Deschamps ainda tiveram que esperar até o último dia e uma vitória por 2 a 1 sobre a Bielo-Rússia para compostar sua passagem para a Rússia.