Quase 1.700 passageiros em um “cruzeiro para lugar nenhum” operado pela Royal Caribbean a partir de Cingapura permaneceram confinados em suas cabines por mais de 14 horas na quarta-feira, 9 de dezembro, após a detecção de um caso de coronavírus a bordo do navio, sendo então forçados a retornar ao cais .
Todos os passageiros já haviam feito um teste PCR para Covid-19 até três dias antes do embarque, uma condição sine qua non para poder participar de uma das primeiras travessias da linha de cruzeiro americana-norueguesa desde a interrupção de suas operações globais em março passado .
Paul Tambyah, presidente eleito da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas, ressaltou que tal situação é a prova de que os exames oferecidos atualmente não são perfeitamente confiáveis. O paciente infectado, um homem de 83 anos, foi levado às pressas para o hospital na quarta-feira depois de retornar ao porto do Quantum of the Seas, agora passando por uma limpeza profunda.
“Entendemos que não é assim que vocês planejaram passar seu cruzeiro e, mais uma vez, senhoras e senhores, sinto muitíssimo”, disse o capitão do Quantum of the Seas, em uma gravação ouvida. pela Reuters.
Após o rastreamento de contatos próximos com o caso de contaminação em questão, eles serão colocados em quarentena ou sob vigilância sanitária, informou o Ministério da Saúde de Cingapura em nota enviada aos passageiros.
