A frequência de restaurantes e refeições em geral aumenta o risco de contaminação, segundo o estudo “ComCor”, realizado na França pelo Institut Pasteur.
De acordo com as conclusões do estudo “Comcor”, realizado pelo Instituto Pasteur, e ao contrário do que se pensa, o transporte público e o comércio apresentam menos fatores de risco. Por outro lado, “vemos neste estudo um risco acrescido associado à frequência de bares e restaurantes”, de acordo com os elementos publicados pelo Le Monde.
Os pesquisadores entrevistaram 3.400 voluntários infectados com Covid-19 e 1.700 outros que não estavam infectados. Ao comparar o comportamento uns dos outros, eles foram capazes de determinar os fatores de risco em termos de hábitos, movimentos e locais visitados.
Neste estudo tornado público esta quinta-feira, dia 17 de dezembro, também surge que uma das principais conclusões é o papel central desempenhado pelas refeições, “quer em ambiente familiar, amigável ou em menor grau profissional”.
“As reuniões privadas – famílias, amigos – são a principal fonte de contágio”, recorda o professor Fontanet, que comentou este estudo no Le Monde. “Se as pessoas fazem jantares amigáveis em suas casas em vez de irem a um restaurante, isso não faz diferença.”