A campanha de vacinação na França será mais “difundida no tempo” do que o previsto e será necessário ter paciência antes de poder encontrar uma vida normal, declarou esta sexta-feira de manhã o presidente do Conselho Científico.
“Temos seis meses pela frente que ainda são difíceis, 2021 semelhante a 2020 e, em particular, os primeiros três ou quatro meses porque este vírus é sensível ao clima”, disse o Prof. Jean-François Delfraissy à BFMTV e RMC.
Atrasos no fornecimento
A comercialização das primeiras vacinas contra a Covid-19 é uma “grande esperança” que nos permitirá sair da crise de saúde, frisou, indicando que seria vacinado.
Mas “se olharmos a capacidade que vamos ter na França mas também em outros países europeus para nos vacinarmos, vai demorar”, acrescentou, explicando que a produção de vacinas seria mais longa do que se imaginava dois ou três semanas atrás.
“Não teremos escassez de vacinas, mas teremos algo que se espalhará com o tempo”.
“Há 22 milhões de pessoas mais frágeis na França”, disse, número quase 50% maior do que o público identificado pelo executivo no plano de vacinação.
“Provavelmente precisaremos até maio para vaciná-los e depois discutiremos a vacinação na população em geral”, continuou.