A vacinação contra o COVID-19 se tornará obrigatória para todos os profissionais de saúde, anunciou Emmanuel Macron na segunda-feira, especificando que um projeto de lei nesse sentido será submetido ao Conselho de Estado para validação na terça-feira.
“A equação é simples, quanto mais vacinarmos, menos espaço deixaremos para o vírus se espalhar”, disse o chefe de estado.
“É uma nova corrida de velocidade que está envolvida (…) Devemos ir para a vacinação de todos os franceses” para encontrar uma vida normal, acrescentou.
A vacinação será obrigatória “sem demora” para o pessoal de saúde, mas também para funcionários e voluntários em hospitais ou lares de terceira idade, onde estejam em contacto com pessoas vulneráveis.
Mais concretamente, estaremos preocupados:
pessoal de enfermagem e não enfermagem em hospitais, clínicas, lares de idosos, estabelecimentos para pessoas com deficiência todos os profissionais ou voluntários que trabalham em contato com idosos ou vulneráveis, inclusive em casa
Os controles e penalidades para esses funcionários que não foram vacinados serão colocados em prática a partir de 15 de setembro, disse ele.
As novas medidas divulgadas na segunda-feira por Emmanuel Macron ocorrem no momento em que o número de vacinações pela primeira vez aumentou de 400.000 por dia, em média, no final de maio, para 165.000 hoje.
A Itália é até agora o único país europeu que tornou a vacinação contra COVID-19 obrigatória para profissionais de saúde desde o final de março. A Grécia anunciou uma medida semelhante na segunda-feira.
Em parecer emitido nesta sexta-feira, a Alta Autoridade de Saúde (HAS) recomendou a vacinação obrigatória para todos os franceses maiores de 12 anos e recomendou o uso de vacinas de RNA mensageiro, desenvolvidas pelos laboratórios Pfizer e Moderna, que garantem a melhor proteção contra variantes.