Washington. A Food and Drug Administration (FDA) emitiu um alerta sobre a vacina da Johnson & Johnson nos Estados Unidos. A organização disse que esta vacina (Covid-19 Vaccine) pode aumentar o risco da rara doença neurológica síndrome de Guillain-Barré. Após este aviso do FDA, a vacina sofreu um grande revés. No entanto, esta não é a primeira vez que a vacina da Johnson & Johnson é questionada. Relatórios anteriores de coagulação do sangue também vieram à tona.
O relatório do New York Times citou especialistas dizendo que os reguladores descobriram que tal situação é menos provável de se desenvolver. Ao mesmo tempo, parece três a cinco vezes mais provável em pessoas que recebem a vacina da Johnson & Johnson do que na população em geral da América. As autoridades encontraram 100 casos suspeitos de síndrome de Guillain-Barré em pessoas que tomaram a vacina da empresa.
O FDA informou que 95 por cento desses casos são considerados graves e requerem hospitalização. Na América, cerca de 12,8 milhões ou cerca de 8 por cento da população, que recebeu a vacina completamente, recebeu uma dose de Johnson & Johnson. Em contraste, 14,6 milhões de pessoas foram totalmente imunizadas com a vacina da Pfizer ou Moderna.
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O que é a síndrome de Guillain-Barré
De acordo com o FDA, a síndrome de Guillain-Barré ocorre quando o sistema imunológico danifica as células nervosas, causando fraqueza muscular e, às vezes, paralisia. Na América, cerca de 10 por milhão de pessoas têm esse problema. No entanto, a maioria das pessoas com sintomas graves se recupera desse problema.
No início de abril, o FDA emitiu um alerta sobre a coagulação do sangue com plaquetas baixas em relação a esta vacina. O alerta veio após uma moratória de dez dias à vacinação, durante a qual as autoridades investigaram esses casos de mulheres.