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Covid-19 – Cartão de saúde: bares e restaurantes contra a obrigação sistemática de controlar os clientes

O projeto de lei sobre o passe de saúde será debatido nesta terça-feira, 20 de julho, no Parlamento, após ser validado segunda-feira pelo Conselho de Estado.

Nesta terça-feira, os profissionais de cafés, bares e restaurantes marcam marcos no projeto do passe saúde condicionando a entrada dos clientes em seus estabelecimentos. Querem em particular assumir uma “obrigação de meios”, para que os seus clientes possam escanear a partir de Agosto o seu passe de saúde na entrada dos seus estabelecimentos, mas rejeitam qualquer ideia de “controlo sistemático” do passe de saúde.

“Continuamos a pensar que o controlo do passe sanitário dos clientes é impossível de forma sistemática para os nossos profissionais”, declarou à AFP Franck Trouet, porta-voz do sindicato das independentes de hotelaria e restauração, a GNI.

E as escolas?

Ainda sobre a questão dos passes de saúde, o Conselho Superior de Saúde Pública recomenda a instituição do passe de saúde na escola e na universidade. Em seu último parecer, o Conselho Superior de Saúde Pública, de fato, recomenda o uso do passe sanitário “na retomada das aulas em escolas e universidades para limitar a contaminação nesses locais coletivos”.

O anúncio foi feito um dia depois que o porta-voz do governo Gabriel Attal disse que tal medida “não foi planejada”.

Por fim, o decreto que estende o passe de saúde aos estabelecimentos de lazer e cultura com mais de 50 pessoas retira a obrigatoriedade do uso de máscara nesses locais. Pode, no entanto, ser imposta pelos prefeitos ou pelo operador destes estabelecimentos.

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