Os trabalhadores que ficarem sem passe de saúde em cargos que serão obrigatórios a partir do final de agosto poderão “tirar RTT ou folga”, anunciou terça-feira, terça-feira, à TV BFM, a ministra do Trabalho Élisabeth Borne, ministra do Trabalho.
“O objetivo é mesmo que encontremos soluções para os colaboradores”, disse ela ao mesmo tempo que a partir do dia 30 de agosto alguns colaboradores (como profissionais da restauração ou colaboradores de locais de lazer e de cultura que acomodam mais de 50 pessoas) devem ter um passe de saúde para serem capaz de trabalhar. “Ouvimos os sindicatos” e “vamos concluir” o projeto de lei na quarta-feira, disse o ministro do Trabalho.
Haverá “a possibilidade do trabalhador combinar com o seu empregador em tirar RTT ou folga” e a possibilidade “acordar outra atribuição, em local” onde o trabalhador não necessitará de passe sanitário.
Élisabeth Borne: “Introduzimos um procedimento de suspensão do contrato de trabalho, sem remuneração” para trabalhadores sem passe de saúde válido pic.twitter.com/45FxjU6tPA
– BFMTV (@BFMTV) 20 de julho de 2021
No projeto de lei em questão, “introduzimos um novo procedimento” de “suspensão do contrato de trabalho, obviamente sem remuneração”, continuou Élisabeth Borne. Após a suspensão de dois meses do contrato de trabalho, se o empregado ainda não tiver o passe de saúde para retornar ao trabalho, este poderá ser prorrogado a pedido do empregador. Mas este último terá também a possibilidade de despedir os trabalhadores em causa por motivos pessoais, com obrigação de indemnização.