Os dados trimestrais do Pôle emploi tendem a mostrar que o mercado de trabalho está próximo do que conhecíamos antes do surgimento da crise de saúde Covid-19.
Divulgado na terça-feira, 27 de julho, o inquérito da Direccte (gestão regional das empresas para a concorrência no consumo do trabalho e no emprego) sobre o mercado de trabalho nos Pirenéus Orientais no segundo trimestre de 2021 mostra uma tendência clara. Ou seja, o retorno às taxas de desemprego comparáveis às que experimentamos há apenas dois anos, antes que a epidemia de Covid-19 perturbasse o equilíbrio econômico.
Assim, o departamento contabilizava no final de junho 36.600 candidatos a emprego sem atividade (categoria A) aos quais se somam os 19.800 que exerceram atividade reduzida (categorias B e C) nos últimos meses e continuam à procura de emprego. Estes números diminuíram em comparação com o 1º trimestre de 2021 em 3,1% para a categoria A e 1,5% para as categorias (A, B, C). Em um ano, a queda é espetacular, da ordem de 13,4% e 2,4%, respectivamente. Havia apenas mais 60 desempregados em junho de 2019.
Em pormenor, podemos constatar que o regresso ao mercado de trabalho e a queda da actividade reduzida afectam todas as faixas etárias mas mais os 25-49 anos (menos 15,1%) do que os menores de 25 anos (menos 14,7%) e aqueles mais de 50 (menos 9,1%).
O número de candidatos inscritos há menos de um ano também caiu em relação ao mesmo período de 2019, passando de 28.570 para 26.760. Por outro lado, os desempregados de longa duração, ao longo de três anos, eram 9.760 no final de junho de 2019 contra 11.210 dois anos depois.