Devido à falta de dados armazenados, as pessoas que contraíram covid-19 entre 3 e 6 meses não podem mais ter acesso ao passe de saúde.
Em teoria, os pacientes que contraíram covid-19 há menos de 6 meses deveriam ter acesso a um certificado de recuperação, atestando a validade de seu passe de saúde. A realidade acaba sendo mais complicada. Reservada para profissionais, a plataforma SI-DEP que gera QR Codes permite registrar os resultados dos exames covid-19 e monitorar os casos positivos. Porém, de acordo com as instruções fornecidas pela CNIL em 11 de maio de 2020, esses dados pessoais sensíveis não puderam ser mantidos por mais de três meses. Como resultado, os dados do paciente registrados há mais de três meses foram substituídos.
Um advogado entrou com uma petição no Conselho de Estado
Um advogado, que se encontra neste caso, apresentou um pedido ao Conselho de Estado, informa a Franceinfo. A audiência será realizada nesta quinta-feira, dia 29 de julho, à tarde. “É um problema um pouco de princípio. O passe sanitário, tal como foi apresentado ao Conselho de Estado, é um passe sanitário onde existem estas três alternativas. Acho bastante curioso que digamos que no final, esta terceira a alternativa é falsa ”, protesta. Como um lembrete, o passe de saúde pode ser emitido para pessoas recuperadas da Covid, se a infecção data de menos de 6 meses e mais de 11 dias.
Diante dessa cacofonia administrativa, os interessados têm apenas duas soluções: se vacinar ou fazer o teste a cada 48 horas. No entanto, o projeto de lei sobre a prorrogação do passe de saúde, aprovado definitivamente pelo Parlamento no domingo, 25 de julho, prevê “autorizar o acesso aos dados constantes do processo Si-Dep além de três meses, no prazo de seis meses”. Pessoas com teste positivo para Sars-CoV-2 há mais de três meses devem, portanto, coletar a prova do resultado.