A alpinista Esther Dingley decidiu, por conta própria, dar uma volta ao redor do Pic de Safeguard (Haut-Luchonnais, 2.738 m) entre a Espanha e a França. Em 22 de novembro, seu companheiro Dan, soou o alerta quando não teve mais notícias dela.
O crânio encontrado por caminhantes espanhóis na sexta-feira, 23 de julho, perto de um caminho nos Pirenéus franceses, de fato pertence à alpinista britânica Esther Dingley, que desapareceu oito meses antes nos Pirineus, de acordo com os resultados de análises de DNA realizadas em Toulouse. “Lamentamos anunciar que recebemos a confirmação do DNA de que um dos ossos encontrados na semana passada pertence a Esther”, disse seu companheiro Daniel Colegate e sua mãe Ria Bryant em um comunicado enviado pela associação LBT Global.
Esther Dingley e Dan Colegate eram celebridades na Inglaterra. Graduados nas prestigiosas universidades de Oxford e Cambridge, eles decidiram, depois de um esgotamento, desistir de tudo para viajar o mundo dentro de seu motorhome. E isso vem acontecendo há seis anos. Tanto que a BBC transmitia regularmente a história de suas aventuras.
Esther fez caminhadas sozinha nos Pirenéus
Esther e Dan já estavam na França há algum tempo. Pouco antes do segundo confinamento, a jovem de 37 anos decidiu, sozinha, fazer uma volta ao redor do Pico da Salvaguarda (Haut-Luchonnais, 2.738 m) entre a Espanha e a França. Mas, embora ela regularmente desse notícias aos parentes, desde 22 de novembro, eles não receberam mais notícias. Seu companheiro então deu o alerta.