Três viaturas de bombeiros foram mobilizadas neste sábado por volta do meio-dia para controlar um incêndio que devastou completamente a cela de um detido colocado em confinamento solitário. Segundo Pierre Grousset, delegado do Presídio de Justiça da UFAP-UNSA, foi o próprio jovem presidiário que ateou fogo em sua prisão. E seria sua terceira recorrência desde março. O jovem, de 19 anos e “em situação irregular” segundo o sindicato, teria avisado os dirigentes que “voltaria a acender o fogo” desde que não atingisse seus objetivos. Foram os funcionários da prisão que o retiraram de sua cela para trazê-lo em segurança.
No início de abril, o detido havia ingerido parafusos para ser transferido para o hospital de onde havia tentado escapar pelo teto do estabelecimento de saúde.
Mais uma vez, o representante da equipe exige a transferência do detido para uma unidade de atendimento especializado ou outro centro penitenciário. “Este indivíduo põe em perigo o pessoal, ameaça a segurança do estabelecimento, dele próprio e dos restantes reclusos, sem falar que mobiliza segurança reforçada”, acusa Pierre Grousset. O delegado da UFAP-UNSA também pede que o detido seja levado ao tribunal imediatamente. Ele também aponta “há algum tempo, mas nunca como este mês de agosto” uma falta significativa de pessoal. “Estamos constantemente com falta de pessoal. Desde minha chegada a Perpignan em 2002, nunca vi tão poucos funcionários como nas últimas semanas.” O porta-voz garante que a organização sindical “não vai permitir que esta situação continue”.
